As Grandes Navegações

As Grandes Navegações foram de suma importância para a geografia, uma vez que fora responsável pela disseminação do interesse por esta ciência. Grandes exploradores, como Marco Polo, Bartolomeu Dias e Cristóvão Colombo, foram os principais responsáveis pela disseminação da geografia e pelo incentivo de seu estudo.

As explorações em massa e a descoberta de novos continentes levou à diversas conclusões científicas. Durante a Renascença e ao longo dos séculos XVI e XVII, as grandes viagens de exploração reavivaram o desejo de bases teóricas mais sólidas e de informação mais detalhadas. Fernando Magalhães, navegador português, pôde confirmar o formato global da Terra, em uma viagem de circunavegação. Isso permitiu uma maior precisão das medidas e observações.

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A China vai à Lua

Motivados pelo crescimento econômico e com um empurrão involuntário dos Estados Unidos, os chineses desenvolvem tecnologias em tempo recorde e avançam a passos largos para se tornar os donos do espaço

Num futuro não muito distante, ao apontar seus telescópios para a Lua, os astrônomos vão encontrar uma bandeira vermelha fincada ali. Esse é o objetivo final de um documento divulgado pelo governo chinês no fim do ano passado. Na comunidade científica, ninguém duvida que marcas de botas asiáticas vão fazer companhia às americanas em solo lunar. Nos últimos anos, o país tem aproveitado seu desenfreado crescimento econômico para dar vários saltos em tecnologia aeroespacial. E até agora tudo tem saído de acordo com o planejado. Apesar de investir na exploração do espaço desde os anos 1950, só em 2003 a China deu o primeiro grande passo simbólico, quando pôs um taikonauta – designação dos astronautas do país – na órbita da Terra. Desde estão, os avanços são cada vez mais rápidos, com a primeira caminhada espacial em 2008 e o lançamento de sondas lunares que poderão proporcionar, em 2020, o pouso no satélite natural de uma missão não tripulada chinesa.

O documento do governo não estipula um prazo, mas os cientistas chineses estimam que, até 2025, um conterrâneo passeie pela Lua. É um ato que vai mostrar ao mundo quem é o novo dono do espaço. Nos anos 1960 e 1970, os Estados Unidos já mandaram missões tripuladas à Lua, mas não têm condições de repetir a façanha tão cedo. Até porque, desde a aposentadoria dos ônibus espaciais em julho de 2011, estão a pé. Os russos, que nunca pisaram em nosso satélite, demonstram ter fôlego para chegar, no máximo, até a Estação Espacial Internacional, que fica a 400 quilômetros da Terra. A Lua está a uma distância superior a 356.000 quilômetros.

O medo que a concorrência tem dos asiáticos é antiga. Nos anos 1950, o chinês Qian Xuesen era um dos mais respeitados cientistas aeroespaciais trabalhando nos EUA. Chegou a ser um dos fundadores do Jet Propulsion Laboratory, até hoje um dos centros de pesquisa mais importantes da Nasa, a agência espacial americana. O país vivia o macartismo, período de intensa paranoia em torno de uma nunca concretizada “invasão comunista”. Xuesen foi demitido e voltou para a China, onde desenvolveu os primeiros foguetes do país. Daí por diante, os chineses aprenderam rápido.

Nos anos 1990, adquiriram conhecimento em tecnologia aeroespacial graças a acordos comerciais com companhias dos EUA, particularmente quando satélites americanos foram lançados da China em foguetes baratos. Mas o maior impulso veio quando os EUA vetaram a participação chinesa no consórcio de 15 países da Estação Espacial Internacional, estrutura que começou a ser montada em 1998. Em vez de desistir dos seus planos espaciais, os chineses resolveram criar sua própria estação, que já tem um módulo em órbita e deve estar funcionando plenamente em 2016. “Não estou convencido se o que aprenderam naquele momento fez uma grande diferença, mas a verdade e que eles estão fazendo muitos progressos por conta própria”, disse à ISTOÉ Jonathan McDowell, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, especialista em programas espaciais.

Os chineses têm muito mais a ganhar com seu programa espacial do que simplesmente ter a bandeira vermelha fincada na Lua. A corrida ao espaço entre Estados Unidos e União Soviética promoveu um avanço tecnológico sem precedentes na história da humanidade. Muitas das tecnologias que usamos até hoje são frutos dessa disputa. Isso acontece porque, para garantir o sucesso de missões tão ousadas, é necessário produzir componentes eletrônicos extremamente confiáveis e precisos. No caso chinês, a aventura espacial pode melhorar a qualidade de todos os seus produtos. E aí o país chegará mais perto de consolidar sua supremacia. Assim na Terra como no céu.

Fonte: Isto É

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Escolas Geográficas

Com o tempo, surgiram Escolas Geográficas, que formulavam diversas teorias e se concentravam para o estudo desta ciência. Por volta do século XIX, surgia a Escola Alemã, apresentando o determinismo, que suportava a idéia de que o clima era capaz de estimular ou não a força física e o desenvolvimento intelectual das pessoas. Assim, afirmava que nas zonas temperadas a civilização teria um desenvolvimento mais elevado do que nas quentes e úmidas zonas tropicais.

Já nos anos 30, a Escola Francesa lançava o possibilismo, que afirmava que as pessoas poderiam determinar seu desenvolvimento a partir de seu ambiente físico, ou seja, sua escolha, determinaria a extensão de seu avanço cultural. Foi um movimento enquadrado no pensamento político dominante, num momento em que a França tornou-se uma grande soberania, ele realizou estudos regionais procurando provar que a natureza exercia influências sobre o homem, mas que homem tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio, dando origem ao possibilismo. A natureza passou a ser considerada fornecedora de possibilidades e o homem o principal agente geográfico.

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Geografia na Grécia Antiga

A geografia é uma ciência extremamente antiga. Ela se inicia com os gregos, que foram os primeiros a explorar a geografia como uma ciência, e até mesmo uma filosofia. Nomes como Tales de Mileto, Aristóteles e Ptolomeu fizeram grandes contribuições à geografia primitiva.

Um dos pensadores gregos mais importantes no desenvolvimento geográfico foi Heródoto (484- 425 a.C.), que escreveu uma extensa obra chamada “Histórias”. Nela ele narra suas extensas viagens do Egito até os confins do Império Persa. É considerada por muitos a primeira grande obra de Geografia, pois o autor se preocupou em descrever a vida de agricultores, conflitos e guerras, e discute a política grega.

Ainda na Antiguidade (por volta de 1000 a.C.), podemos citar o início das navegações como importante fator no desenvolvimento da geografia. Na verdade, as viagens marítimas para reinos vizinhos foi imprescindível para que essa ciência se consolidasse, uma vez que o comércio e o transporte possibilitou maior contato entre povos e culturas. O estudioso grego, Extração, descreveu diversas regiões vizinhas do Império Romano, utilizando pela primeira vez uma forma diferente de estudar o espaço. A cartografia feita pelos romanos, à medida que exploravam novas terras, incluía novas técnicas, entre elas descrições dos portos e escalas que um marinheiro experimentado poderia encontrar ao longo da costa.

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